3 verdades sobre a visita do Papa aos EUA


Quem são os mais interessado na visita do Papa aos EUA do que aqueles que conhecem bem os detalhes proféticos registrados especialmente no capítulo 13 de Apocalipse? Cada passo e discurso do Papa Francisco em terras americanas podem trazer um significado profético dos mais importantes e decisivos para a história contemporânea e do que nos restam pela frente. Os rumos dessa história e a construção da tão esperada e temida nova ordem mundial são alguns dos itens de maior interesse para os estudiosos da Bíblia. Não há na terra nenhum encontro que seja mais importante do que o do presidente dos EUA com o Papa Francisco, especialmente se este encontro ocorrer no próprio território americano. Os dois homens mais influentes e que possuem os discursos mais poderosos do planeta, lado a lado, dando as mãos e aparceirando planos e estratégias a nível global deve chamar a nossa atenção para, pelo menos, três cumprimentos proféticos dos mais importantes.

1º - A “ferida mortal foi curada” (Ap 13:3). Desde o fim do poder papal no ano de 1798 quando sua cabeça foi golpeada de morte colocando fim na sua supremacia que durava longos 1260 anos, já era predito que um pouco antes da segunda vinda de Cristo essa ferida seria curada e o seu poder seria restaurado. O detalhe é que a restauração da ferida ocorreria pela influência decisiva da segunda besta descrita a partir do verso 11. A besta que emergi da terra, interpretada pelos adventistas como se referindo a nação americana, é quem faria o papado ressurgir das cinzas oferecendo-lhe a mesma autoridade e o mesmo poder que possuía na idade antiga, média e moderna. 

É este o poder (EUA) que faria com que o mundo todo adorasse a primeira besta (papado) cuja ferida seria curada. Os Adventistas, amparados pelas descrições do capítulo 13 de Apocalipse, ensinam desde o século passado que este episódio se daria em algum momento da história futura. O curioso é que, devido ao forte puritanismo e das razões e valores que fundamentaram a edificação da nação americana, era inconcebível, até algumas dezenas de anos atrás, um Papa ter tanto espaço, autoridade e aplausos como vimos nesta visita calorosa do Papa Francisco aos EUA. Portanto, a visita do Papa aos EUA, especialmente por ter sido convidado a discursar na Casa Branca e no congresso americano, nos mostra que a “ferida mortal” deixou de ser mortal e, pelo andar da carruagem, até uma plástica tem sido feita para dar um jeitinho na cicatriz provocada pela ferida. (Veja o vídeo abaixo)


2º - “Adorá-la-ão todos” (Ap 13:8). Nos tempos da idade antiga até a idade moderna, o papado marcaria a história com intolerância e sangue. As cruzadas e as inquisições registradas na linha do tempo e na história fizeram deste poder um dos mais temidos e odiados de todos os tempos. Milhares foram os homens, mulheres, crianças, idosos, jovens perseguidos, maltratados, torturados e assassinados pelas ordens, decretos e bulas papais. A história que conta esse morticínio foi escrita com sangue de culpados, inocentes, religiosos ou não religiosos. O fogo, a tortura e a morte eram os prêmios concedidos àqueles que ousavam pensar ou agir diferente da ortodoxia ou heterodoxia papal. Sobrepujar, enfrentar ou ignorar as prerrogativas do líder católico era o mesmo que enfrentar uma legião de leões famintos. 

Este é o cenário do passado pintado em qualquer livro de história não bíblico encontrado em qualquer biblioteca do mundo. Mas, as profecias revelam que este passado seria esquecido e que o papado seria reverenciado, aclamado e adorado. O que vimos nesta semana nos EUA evidencia mais uma vez que o cenário profético não está adormecido. O quadro do final dos tempos predito pelo profeta João está sendo pintado. O papa ser aclamado em terra italiana ou brasileira não possuí o mesmo peso e valor do que ser aclamado em terra americana. A descrição de João, retratando a simpatia dos EUA com Roma, se confirmou mais uma vez nesta semana. “Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada”; “e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta”; “adorá-la-ão todos” (Ap 13:12, 15 e 8).



3º - As duas bestas compartilham dos mesmos interesses. As profecias que já haviam predito o domínio desse poder opressor e perseguidor ocorrido no passado, são as mesmas que predizem a restauração desse poder nos dias que antecedem a segunda vinda de Cristo. As profecias revelam que as chamas da perseguição, revestidas do manto da humildade, simpatia, amor e interesse pelos desafortunados, se levantarão novamente. O que ocorrerá contra qualquer indivíduo que se opor as maiores necessidades da humanidade propagadas e defendidas pelas duas bestas? Observe o discurso do Papa Francisco e perceba que os seus interesses são semelhantes aos do protestantismo americano. Quais as maiores preocupações registradas em seus discursos? Quais os dogmas que costumeiramente são pronunciados em suas palavras? 

De todas as necessidades humanas contemporâneas, as mais urgentes, importantes e imprescindíveis, que sempre estão infiltradas nos discursos protestantes e papais são a ecologia, a restauração e socialização das famílias e a luta contra a intolerância capitalista que condiciona o mundo a manter suas atividades nos sete dias da semana. Em suma, se observar atentamente, o fundamento, o alicerce, a coluna que sustenta estas três preocupações do Papa Francisco se chama “DESCANSO DOMINICAL”. Esta é a luta da coalisão cristã americana formada por líderes de denominações protestantes diferentes e também tem sido a principal bandeira do papado ao longos das últimas décadas. Quando essa meta se intensificar o que ocorrerá com os que não adotarem a legislação dominical? Os que guardam o sábado e não aceitam o domingo como dia de descanso serão encarados como fundamentalistas? Os adventistas acreditam, com base em Apocalipse 13:17, que todos os que não aceitarem o sinal da besta terão que passar pelas maiores provações de fé e de fidelidade a Deus no tempo do fim. 

Essa compreensão é baseada em um paralelo feito entre Ezequiel 20:12 e 20 e Apocalipse 13:17, pois se a marca ou sinal de Deus é o sábado, obviamente que o dia contrário, o domingo, seria o sinal da besta predito por João. A realidade é que o domingo deixou de ser uma preocupação religiosa para se tornar uma preocupação política, social e econômica. Desta forma fica fácil agradar a multidão e ter o apoio irrestrito para a implantação dominical. Portanto, é dessa maneira que o papado e o protestantismo apostatado encontrarão abertura e apoio para essa legislação predita pelas profecias bíblicas.

Pastor Gilberto Theiss