Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 2 – 3º Trimestre 2011 (2 a 9 de julho)


Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 2 – 3º Trimestre 2011 (2 a 9 de julho)

Observação: Este comentário é provido de Leitura Adicional no fim de cada dia estudado. A leitura adicional é composta de citações do Espírito de Profecia. Caso considere-a muito grande, poderá optar em estudar apenas o comentário ou vice versa.

Comentário: Gilberto G. Theiss

SÁBADO, 2 DE JULHO
Adoração e o êxodo: compreendendo quem é Deus
(Êx 20:2-3)

            “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim” (Êx 20:2-3).

O Povo de Israel, Nação eleita de Deus, viveu momentos difíceis no Egito! Mais de quatrocentos anos se passaram após a sua chegada até esta terra de estrangeiros. Várias gerações haviam se passado e os líderes do Egito, chegaram à conclusão de que os israelitas cresciam rapidamente. Por ser uma terra muito cobiçada por nações vizinhas, a possibilidade de uma futura união dos israelitas com nações inimigas não era descartada.
É neste contexto que a nação eleita por Deus perde a liberdade e passa a viver sob o jugo egípcio. Como veremos adiante, a opressão estabelece um cerco a Israel nos aspectos sociais, éticos e religiosos fazendo-os, com o tempo, perder parte dos princípios e valores que os identificava como remanescente de Deus para aquele tempo para se tornar um povo perdido, sem rumo e completamente idólatra. As marcas do paganismo e da traição espiritual para com Deus foram tão bem enraizadas na vida e costumes de Israel que muitos dentre o povo sentiam vontade e desejo de voltar às velhas práticas comuns dos egípcios. Vontades estas que, algumas vezes, eram materializadas trazendo grande prejuízo e maldição sobre todo o povo (Êx 32; 11; 14; 16; 25). A cultura egípcia foi determinante em ofuscar e minimizar os valores da verdadeira adoração na mente e coração do povo de Deus. Portanto, como povo de Israel espiritual de hoje, devemos ser decisivos em rejeitar qualquer costume cultural de nosso tempo que seja capaz de moldar-nos aos costumes do Egito atual (mundo). Os tempos que vivemos são mais solenes do que qualquer outro tempo. Um deslize na vida espiritual de hoje possui maior significado do que em qualquer outra geração. Estamos no clímax do grande conflito e da guerra que envolve aspectos incisivos da adoração.

Leitura Adicional

            “Entre os adventistas do sétimo dia, são feitas advertências e reprovações aos que erram não porque sua vida seja mais repreensível que a de professos cristãos das igrejas nominais, ou porque seu exemplo e atos sejam piores que os dos adventistas que não prestam obediência aos reclamos da lei de Deus; mas porque eles têm grande luz, e porque, pela sua profissão de fé, se colocara como povo especial, escolhido de Deus, tendo Sua lei escrita no coração. Eles mostram lealdade ao Deus do Céu prestando obediência às leis de Seu governo. São representantes de Deus na Terra. Qualquer pecado que neles houver os separa de Deus e, de modo especial, desonra Seu nome, pois dá aos inimigos de Sua santa lei ocasião de reprovar Sua causa e Seu povo, o qual Ele chamou “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido”, a fim de que eles anunciem as virtudes daquele que... [os] chamou das trevas para Sua maravilhosa luz” (I Pe 2:9; Testemunhos Para a Igreja, v.2, p. 452).

 DOMINGO, 3 DE JULHO
Terra Santa
(Êx 3:1-15)

            Deus se manifestara a Moisés de uma maneira bastante impressionante. Quando o patriarca viu aquela sarça ardendo em chamas sem ser consumida, isto com certeza lhe cativou tenazmente a atenção. Em meio àquele fenômeno inexplicável, do silêncio brotou uma voz dizendo que ele retirasse as sandálias dos pés, pelo fato do lugar ser caracterizado como santo. Alguns eruditos da interpretação acreditam que as sandálias com poeiras na sola, talvez representem os resquícios e sujeiras do mundo ou até mesmo as nossas próprias obras permeadas do próprio eu. Ellen White nos dá uma luz esclarecendo que as sandálias com suas sujeiras poderiam profanar o lugar santo (Patraricas e Profetas, p. 350). Independente do significado exato de retirar as sandálias dos pés, o que temos certeza é que, Moisés não podia se aproximar de Deus com elas. Esta revelação é clara ao nos evidenciar que, Deus deve ser o centro de nossa adoração. Devemos nos aproximar dEle da maneira como Ele determina e não da forma como achamos, apreciamos ou gostamos. Uma sandália, segundo a nossa própria maneira de avaliar, seria uma coisa muito simplória, sem valor, sem significado e sem relevância. No entanto, como bem vimos, por mais que pareça ser irrelevante, notamos claramente que para Deus era muito relevante e fundamental para aquela circunstância e para a conservação da sagracidade e santidade do ambiente em que recebia Sua presença.
            Por esta razão e por outras é que devemos ter extremo cuidado com a maneira como nos apresentamos diante do Senhor e o que oferecemos a Ele, pois coisas aparentemente insignificantes podem mudar completamente o rumo e o significado da verdadeira adoração. Imagine se Moisés tivesse recusado retirar as sandálias e tentado se aproximar com ela nos pés? O que você acredita que poderia ter ocorrido? Algo trágico poderia acontecer ali só por causa de uma simples e irrelevante sandália? Esta lição poderia servir para nós em pleno século XXI como séria advertência?
            Deus se fez presente naquele monte e foi isto que determinou o rigor da santidade do local e os valores que materializam a essência da verdadeira adoração a Ele. Nossa própria conduta deve ser a de um ser humano necessitado de misericórdia e compaixão. Não podemos nos aproximar de Deus como se Ele fosse do mesmo nível que nós. Embora cheio de amor e bondade, Ele não deixa de ser Deus, soberano, onipotente e santo. Devemos ir à Ele com humildade e profundo sentimento de respeito,  admiração e com o coração contrito.
           
Leitura Adicional

            “A humildade e a reverência devem caracterizar o comportamento de todos os que vão à presença de Deus. Em nome de Jesus podemos ir perante Ele com confiança; não devemos, porém, aproximar-nos dEle com uma ousadia presunçosa, como se Ele estivesse no mesmo nível que nós outros. Há os que se dirigem ao grande, Todo-poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como se dirigissem a um igual, ou mesmo inferior. Há os que se portam em Sua casa conforme não imaginariam fazer na sala de audiência de um governador terrestre. Tais devem lembrar-se de que se acham à vista dAquele a quem serafins adoram, perante quem os anjos velam o rosto. Deus deve ser grandemente reverenciado; todos os que em verdade se compenetram de Sua presença, prostrar-se-ão com humildade perante Ele” (Exaltai-o [MM 1992], p. 199).

            “A Moisés, perante a sarça ardente, foi determinado que tirasse as sandálias, porque a terra em que estava era santa. Semelhantemente os sacerdotes não deveriam entrar no santuário com sapatos nos pés. Partículas de pó que a eles se apegavam, profanariam o lugar santo” (Patriarcas e Profetas, p. 350).

            “Antes de sair, Moisés recebeu sua elevada comissão, a ordenação para sua grande obra, de uma forma que o encheu de espanto e lhe deu profundo senso da própria obra, de uma forma que o encheu de espanto e lhe deu profundo senso da própria fraqueza e indignidade. Enquanto estava envolvido em sua rotina de afazeres, ele viu um arbusto em que galhos, folhas e troncos estavam todos em chamas, mas não se consumiam. Ele se aproximou para ver melhor aquela maravilha, quando uma voz se dirigiu a ele a partir das chamas. Era a voz de Deus. Era aquele que, como o anjo da aliança, Se havia revelado aos pais, séculos antes. Moisés tremeu a ficou impressionado com a cena quando o Senhor o chamou pelo nome. Com lábios trêmulos, ele respondeu: ‘Eis-me aqui!’ Ele foi advertido a não se aproximar de seu Criador com familiaridade desnecessária. ‘Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa’. E ‘Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus’ (Êx 3:5,6).
            O homem finito pode aprender uma lição que nunca deve ser esquecida – aproximar-se de Deus com reverência. Podemos entrar ousadamente à Sua presença apresentando o nome de Jesus, nossa justiça e substituto, mas nunca com o atrevimento da presunção, como se estivéssemos no mesmo nível que Ele. Temos ouvido algumas pessoas se dirigirem ao grande, todo-poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como não se dirigiriam a um igual, ou até mesmo um inferior. Temos visto alguns se comportarem na presença de Deus como não se atreveriam a fazer na presença de um amigo terreno. Isso mostra que não têm uma visão adequada do caráter de Deus e da grande de Seu poder. Eles devem se lembrar de que os olhos de Deus estão sobre eles;  Ele lê os pensamentos de seu coração a Seu respeito. DEle não se zomba. Deus é digno de ser reverenciado, onde quer que Sua presença seja percebida claramente, o pecador deve se inclinar na atitude mais humilde e, das profundezas do ser, clamar: ‘Quão terrível é este lugar!’” (Signs of the Times, 26 de fevereiro de 1880).

SEGUNDA, 4 DE JULHO
A morte dos primogênitos: Páscoa e adoração
 (Êx 12: 1-36)
           
            As sete festividades do santuário contavam a história da redenção em Cristo. Observe:

1 – Páscoa – Sangue nas umbrais. Notável libertação no Egito e representava o sangue de Cristo na Cruz do calvário.
2 – Pães Asmos – Dia da tristeza pela morte dos primogênitos, comer ervas amargas e representavam o dia seguinte a crucifixão e a tristeza dos discípulos de Cristo e demais fiéis
3 – Primícias – Primeira colheita e representava a ressurreição de Jesus e dos anciãos.
4 – Pentecostes – O poder especial da manifestação de Deus dando ao homem os dez mandamentos no Sinai e representava o dia da concessão do Espírito Santo em Atos 2.

Todos essas 4 festas apontavam para a vinda do Messias e as demais festividades apontam para o futuro – o desfecho final.

5 – Trombetas – Juízo em Israel  e representa o início da mensagem angelical
6 – Expiação (Yom Kipur) – Purificação do Santuário e representa o juízo investigativo que iniciou-se a partir de 1844.
7 – Tabernáculos – Durava 7 dias – Uma celebração de júbilo pelo protetor cuidado de Deus sobre Israel no deserto e celebrava a ceifa, colheita dos frutos da terra. Também apontava para o futuro, para o grande júbilo final e o grande dia da colheita final, em que o Senhor da seara enviará os Seus ceifeiros para ajuntar o joio em feixes para o fogo, e colher o trigo para o Seu celeiro. O universo inteiro unir-se-á em júbilo pela vitória final.

Estas festividades possuem significados importantes e contam a trajetória do plano de Deus para remir o homem. No entanto, a primeira e mais importante festividade era a páscoa. Sem ela nenhuma outra teria sentido, pois representava a redenção executada e completa do ser humano. A trajetória das demais festividades conduziam o plano para a redenção aplicada e que culminava com a expiação e a permanência definitiva na terra prometida. Como visto, sem a páscoa não era possível dar sequência em nenhuma outra festividade ou significado redentivo. Além do ato de Deus em todo o plano revelado na páscoa, cabia ao homem responder animosamente a este plano. A reação ou resposta humana era crucial para a aplicação da redenção. Se o povo não respondesse positivamente sacrificando os animais e manchando os umbrais das portas com o sangue, certamente, o anjo destruidor também os visitaria deixando as marcas da morte de seus primogênitos. Novamente vemos que, a resposta humana deveria ser aos moldes do conselho divino. Imagine que, ao invés do sangue, alguns tivessem feito como Caim, manchado as umbrais com qualquer outra coisa!
Observe que, a maneira como nos achegamos a Deus e o que lhe oferecemos  tem tudo haver com verdadeira ou falsa adoração. Não é nossa concepção pessoal que deve determinar os moldes da resposta e adoração a Deus, mas a vontade dEle acima da nossa. Alguns podem achar que Deus tem sido egoísta em fazer-nos cumprir suas exigências em detrimento da nossa própria. No entanto, saiba que, não houve nenhuma determinação egoísta em exigir dos Israelitas o sangue nos umbrais, porque na verdade este sangue representava o sangue de Cristo que seria derramado no lugar do nosso sangue. Isto não me parece nem um pouco uma atitude egoísta! E o povo também não era obrigado a passar o sangue em suas portas, podiam escolher não passar. Da mesma forma hoje, podemos escolher fazer as coisas a nossa maneira, viver segundo nossa própria concepção e oferecer a Ele o que achamos e gostamos, mas, como a oferta de Caim, não significa que será aceito.

Leitura Adicional

“No Egito, os israelitas foram instruídos a assinalar os batentes de suas portas com o sangue de um cordeiro sacrificado a fim de que, quando o anjo da morte visitasse a Terra, passasse por cima de suas casas. Mas se, em lugar de cumprir esse simples ato de fé, eles tivessem bloqueados as portas, tomando todas as precauções para manter fora o anjo destruidor, seus esforços teriam sido em vão, pois eles teriam dado testemunho de sua incredulidade. O sangue nos batentes da porta era suficiente. Ele garantia a vida do primogênito. O mesmo é verdade hoje. É o sangue de Cristo que purifica do pecado. Sem isso, todo esforço para obter a salvação é inútil.
            É tarefa do pecador aceitar Cristo como sua justiça. Assim, ele se reconcilia com Deus. Somente mediante a fé em Cristo o coração pode ser santo. Muitos pensam que o arrependimento é uma tarefa que os homens devem executar antes de ir a Cristo. Acham que têm algo a fazer antes que possam encontrar em Cristo um mediador em seu favor. É verdade que deve haver arrependimento antes que haja perdão, mas o pecador deve ir a Cristo antes de encontrar arrependimento. É a graça de Cristo que nos fortalece e ilumina, tornando possível o arrependimento” (The Youth’s Instructor, 26 de março de 1903).

“A páscoa devia ser tanto comemorativa como típica, apontando não somente para o livramento do Egito, mas, no futuro, para o maior livramento que Cristo cumpriria libertando Seu povo do cativeiro do pecado. O cordeiro sacrifical representa o "Cordeiro de Deus", em quem se acha nossa única esperança de salvação. Diz o apóstolo: "Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós." I Cor. 5:7. Não bastava que o cordeiro pascal fosse morto, seu sangue devia ser aspergido nas ombreiras; assim os méritos do sangue de Cristo devem ser aplicados à alma. Devemos crer que Ele morreu não somente pelo mundo, mas que morreu por nós individualmente. Devemos tomar para o nosso proveito a virtude do sacrifício expiatório” (Patriarcas e Profetas, p. 277).

“Foi requerida essa obra por parte dos filhos de Israel  a fim de prová-los e para que mostrassem sua fé na grande libertação que Deus estava operando. A fim de escapar do terrível juízo prestes a cair sobre o Egito, o símbolo do sangue devia ser visto em suas casas. E foi-lhes ordenado que separassem dos egípcios a si e aos seus filhos, e se reunissem em suas próprias casas, pois se algum dos israelitas fosse encontrado nas casas dos egípcios, esse cairia pela mão do anjo destruidor. Foram também orientados a celebrar a festa da Páscoa como uma ordenança a fim de que, quando seus filhos perguntassem o que significava esse culto, a relacionassem com sua maravilhosa proteção no Egito: que quando o anjo destruidor saiu à noite para matar os primogênitos humanos e dos animais, ele passou por cima de suas casas, e nem um dos hebreus que tinham o sinal do sangue sobre o batente de sua porta foi morto.
O povo se inclinou e adorou, grato por esse notável memorial dado a fim de preservar em seus filhos a lembrança do cuidado de Deus por Seu povo. ...
A páscoa apontava para o passado, a libertação dos filhos de Israel, e também era típica, apontando para Cristo, o Cordeiro de Deus, sacrificado para a redenção do homem decaído. O sangue aspergido nas ombreiras prefigurava o sangue expiatório de Cristo, e também a dependência contínua do homem pecador dos méritos do sangue para a segurança contra o poder de Satanás, e da redenção final” (Signs of the Times, 25 de março de 1880).


TERÇA, 5 DE JULHO
Não terás outros deuses
(Êx 20:1-6)

            O povo de Israel, por mais de quatrocentos anos recebera uma forte influência da religião pagã e dos supostos deuses egípcios. Atente para o fato que, seus costumes, comportamentos imorais, valores e cultos influenciaram sobremaneira o povo de Israel, levando muitos a um estreito sincretismo religioso. Até mesmo aquele que viera para ser o libertador do povo fora influenciado por esta poderosa e influente cultura. Ellen White descreve que “Moisés estivera a aprender muito que tinha de desaprender”, e acrescenta em sua lista o “misticismo de uma religião falsa” (Patriarcas e Profetas, p. 248). Ellen White ainda acrescenta que “tudo deixara profundas impressões em sua mente em desenvolvimento, e modelara, até certo ponto, seus hábitos e caráter. O tempo, a mudança de ambiente e a comunhão com Deus podiam remover estas impressões” (Ibdem). Não é de se espantar ao ler que o monte Sinai tenha entrado em grande tormenta. Relâmpagos, fumaça, fogo e tremores foram propositais para mostrar ao povo a grandeza majestosa do verdadeiro Deus que havia sido esquecido devido a influência da cultura egípcia. A primeira obra a ser feita em prol do povo era retirar de seus corações a adoração a deuses que não existiam. Este passo inicial era fundamental para levar o povo à verdadeira e única adoração em detrimento daquilo que haviam aprendido a cultuar naquela nação pagã. Dentre os inúmeros deuses egípcios, RÁ (deus sol), ÍSIS (deus do Nilo), SET (deus do deserto), NUT (deus céu), MIN (deus da reprodução), ÁPIS (deus boi) e OSIRIS (deus da agricultura) eram uns dos mais adorados e reverenciados. A religião politeísta foi uma maldição para o povo de Israel e fundamental nas estratégias de Satanás para, com o tempo, levar o povo a se esquecer da verdadeira adoração e de Seu verdadeiro Deus. A idolatria foi tão bem plantada no coração do povo que, mesmo pelo deserto, aprendendo que não existe outro Deus, ainda se sentiam tentados a cometer idolatria. A história de Israel é uma lição para todos nós, pois, vivemos em um mundo semelhante ao Egito antigo no que diz respeito a idolatrias e costumes pagãos. Nossa vida deve ser pautada pelo sério pensamento que, embora vivamos neste mundo, não devemos ter parte com ele. Nossa pátria é a celestial. Atenção e cuidados são poucos diante de um mundo que idolatra, além de deuses feitos de barro, dinheiro, fama, pessoas, artistas, sexo, conhecimento e o próprio eu. A idolatria a estas coisas pode ser tão nefasta quanto adorar um pedaço de barro. O nosso coração, para prestar adoração genuína a Deus deve ser purificado de todo e qualquer apego às coisas deste mundo.

Leitura Adicional

            “Os Dez Mandamentos, farás, e não farás, são dez promessas a nós afirmadas, caso prestemos obediência à lei que governa o Universo” (SDA Bible Commentary, vol.1, pág. 1.105).

“Não há em qualquer parte da Bíblia um preceito moral ordenado, que não haja sido escrito com o dedo de Deus em Sua santa lei nas duas tábuas de pedra. Uma cópia foi dada a Moisés no Monte Sinai. Os primeiros quatro mandamentos ordenam ao homem seu dever de servir o Senhor nosso Deus com todo o coração, com toda a alma, e de todo o pensamento, e com todas as forças. Isso envolve o homem todo. Requer tão fervente amor, tão intenso, que o homem não pode acariciar em seu espírito ou afeições, coisa alguma que esteja em rivalidade com Deus; e Suas obras apresentarão a assinatura celeste. Tudo é secundário à glória de Deus. Nosso Pai celeste deve ter sempre o primeiro lugar, como a alegria e prosperidade, a luz e suficiência de nossa vida, e nossa porção para sempre” (Carta 15, 1895).

“Não terás outros deuses diante de Mim..." Êxo. 20:3. Não é só negando a existência de Deus, ou prostrando-se ante ídolos de madeira ou pedra, que se pode transgredir esse primeiro dos mandamentos. Por muitos que professam ser seguidores de Cristo, são infringidos os princípios desse mandamento; mas o Senhor do Céu não reconhece como filhos Seus, aqueles que abrigam no coração qualquer objeto que tome o lugar que unicamente a Deus deve pertencer. Em muitos domina a satisfação do apetite, ao passo que outros dão o primeiro lugar ao vestuário e ao amor do mundo. ...
Deus nos deu nesta vida muitas coisas a que dedicar nossas afeições; quando, porém, levamos ao excesso aquilo que em si mesmo é legítimo, tornamo-nos idólatras. ... Qualquer coisa que separe de Deus nossas afeições e diminua nosso interesse nas coisas eternas, é um ídolo. Os que empregam o precioso tempo concedido por Deus - tempo que foi adquirido por preço infinito - em embelezar seu lar para ostentação, ou em seguir as modas e costumes do mundo, esses não só roubam de sua própria vida o alimento espiritual, como também deixam de dar a Deus o que Lhe é devido. O tempo assim gasto na satisfação de desejos egoístas, poderia ser empregado na obtenção de conhecimentos da Palavra de Deus, no cultivo de talentos, para rendermos serviço inteligente ao nosso Criador. ... Deus não participará de um coração dividido. Se o mundo absorve nossa atenção, não pode Ele reinar supremo. Se isto diminui nossa devoção a Deus, é então idolatria aos Seus olhos. Deus não justificará o transgressor nesse aspecto” (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 322).

QUARTA, 6 DE JULHO
“Estes são teus deuses”
(Êx 32:1-6)

O relato Bíblico nos diz, em Êxodo 32, que Moisés subiu para buscar as tábuas de pedra que selavam o concerto de Deus com Seu povo. O povo, preocupado com a demora de Moisés pediu a Arão que fizesse um deus para guiá-los e ele fez um bezerro de ouro. Josué disse a Moisés: Ouça sons de guerra. Moisés respondeu: Não, são cantos de orgia. Eles estavam adorando a imagem de um animal, cantando orgias e dançando.
Este mesmo povo havia dito, há poucos dias atrás que “Tudo o que o Senhor tem falado, faremos.” (Êxodo 19:8) Agora, abandonando e desprezando o concerto que havia acabado de ser feito, afastaram-se de Deus, elegendo diante de si outros deuses. A música, nesta experiência particular, também teve um papel fundamental em facilitar a materialização de uma falsa adoração, pois, a consequência direta foi que:

A música naquele dia foi capaz de levá-los aos pés de Satanás.
A música naquele dia foi capaz de levá-los à prostituição.
A música daquele dia foi capaz de levá-los ao adultério.
A música daquele dia foi capaz de levá-los ao mais baixo nível moral.
A música daquele dia foi capaz de levá-los para as trevas.
A música daquele dia foi capaz de fazer o corpo dominar sobre a mente.
Através da música, Satanás teve total controle sobre suas mentes.

Trazendo para nossos dias, de maneira apenas ilustrativa e figurativa poderíamos dizer que o grito de guerra de Satanás seria o mesmo dos bailes funks da atualidade, “TÁ TUDO DOMINADO”. A música tem o poder de elevar, santificar, fortalecer, de nos aproximar de Deus, mas também tem o poder para corromper o caráter, enfraquecer a moral e de nos afastar de Deus colocando o ser humano sobre o domínio do inimigo das almas.
É claro que, a música não era o centro do problema, no entanto, além de toda confusão, idolatria, prostituição e bebedice, estavam os comportamentos de uma religião falsa. Como toda religião mística, o uso de tambores com danças são fundamentais, e no caso de Israel, estes estilos e instrumentos foram, provavelmente, trazidos da cultura religiosa egípcia. Percebe-se nas declarações bíblicas e do Espírito de Profecia que estes costumes estavam inseridos no pacote de traquejos pagãos que faziam parte da moda egípcia e praticados na saída imediata do povo na experiência do mar vermelho, na corrupção total no monte Sinai e em alguns momentos de suas peregrinações no deserto. Ellen White diz que, o povo, no momento em que Moisés demora a retornar do monte Sinai, se corrompe e praticam novamente as “velhas superstições” trazidas do Egito (Patriarcas e Profetas, p. 316). Também acrescenta que “era uma cena de alvoroço gentílico, imitação das festas idólatras do Egito; mas quão diverso do solene e reverente culto de Deus! Moisés ficou consternado” (Ibdem, p. 320). Observe que White não cita detalhadamente o que é, e o que não é “imitação idólatra” ou “velhas superstições”. Isto indica que, além de outros fatores correspondentes, tanto as danças quanto o uso de tambores estavam latentes em suas declarações uma vez que, normalmente e na maioria das vezes, onde há danças frívolas, como no ocorrido ao pé do monte, deve naturalmente haver tambores ou algum outro tipo de percussão. Um é braço direito do outro. Não quero fazer apologia contra esse ou aquele instrumento e música, mas, pela maneira como a música tem sido conduzida em nossos dias, faz-se necessário extremo cuidado para não enveredarmos para os mesmos erros cometidos por Israel ao misturar na adoração elementos e instrumentos que tendem mais a excitar os sentido, embotar a mente e provocar êxtase emocional e ainda confundir tudo isto com manifestação do Espírito Santo. Aliás, foi exatamente isto que um senhor pentecostal me disse certa feita ao afirmar que a igreja adventista não tinha o Espírito Santo pelo fato de não termos músicas dançantes e bateria nas igrejas. Será que Satanás não estaria criando uma contrafação aos moldes do culto primitivo antigo? Será que o misticismo que permeou a falsa adoração no Egito, não estaria sendo praticada no Egito espiritual de hoje (mundo)? Será que estamos menos vulneráveis do que o povo de Israel quando caíram neste engano cultual? Lembre-se que as experiências de Israel no passado foram relatadas para nos advertir dos perigos de nosso tempo. Ellen White, explicando 1º Coríntios 10 declara que: “O apóstolo Paulo diz claramente que as experiências dos israelitas em suas jornadas foram registradas para benefício dos que vivem em nosso tempo. Ele diz: ‘Deus não Se agradou da maioria deles; por isso os seus corpos, ficaram espalhados no deserto. Essas coisas ocorreram como exemplos para  nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram. ...Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos. Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!’ (I Co 10:5, 6, 11, 12)”. Continua ele dizendo que “Nossos perigos não são menores, mas maiores que os dos hebreus. Haverá a tentação de ciúmes e murmurações, e haverá rebelião declarada, como as que foram registradas sobre o antigo Israel. Os hebreus não estavam dispostos a se submeter às instruções e restrições do Senhor. Queriam ter sua própria maneira, seguir os ditames da própria consciência e ser controlados pelo próprio julgamento. Mas Deus quer que Seu povo seja disciplinado e levado à harmonia de ação, a fim de manter a mesma opinião e o mesmo julgamento” (Review and Herald, 14 de março de 1899).
 Pior do que isto é a cegueira de muitos professos cristãos que, ao misturar o santo com o profano, mancham o culto de Deus com costumes, culturas e gostos pessoais profanos que fazem parte do Egito atual. Falando a respeito de Arão Ellen White diz que foi tal cegueira que fez dele um homem fraco conivente com o erro: “Que terrível cegueira espiritual deve ter sobrevindo a  Arão para que trocasse luz por trevas e trevas por luz! Que presunção de sua parte, proclamar uma festa ao Senhor ligada ao culto idólatra da imagem de ouro! Aqui se vê o poder que Satanás tem sobre mentes que não são inteiramente controladas pelo Espírito de Deus. Satanás tinha erguido seu estandarte no meio de Israel, e este foi enaltecido como o estandarte de Deus” (Testemunhos para a Igreja, v.3, p. 298-300). O uso de instrumentos e músicas específicos da cultura pagã egípcia é apenas uma pequena peça de um enorme quebra cabeça. Há muitas coisas ainda envolvidas na falsa adoração que, por causa de nossa falta de discernimento espiritual e idolatria aos nossos gostos e achismos pessoais, as vezes não conseguimos enxergar e teimosamente nos faz insistir com costumes e culturas que ofuscam a verdadeira adoração a Deus: seja em cultos ou em nossa maneira de viver. No decorrer do trimestre aprenderemos muito a este respeito, mas precisaremos ter humildade, submissão e disposição para aceitar as advertências da revelação – mesmo que elas sejam contrárias ao que pensamos.

Leitura Adicional

            “Arão pensou que Moisés tinha sido muito intransigente com os desejos do povo. Pensou que se Moisés tivesse sido menos firme, menos resoluto às vezes, e que se tivesse transigido com o povo e condescendido com seus desejos, ele teria tido menos problema, e teria havido mais paz e harmonia no acampamento de Israel. Portanto, ele tinha adotado a nova política. Dera expressão a seu temperamento natural, cedendo aos desejos do povo para poupar insatisfação e preservar sua boa vontade. Desse modo, pretendia evitar uma rebelião que, pensava, certamente ocorreria se ele não cedesse aos desejos do povo. Mas se Arão tivesse permanecido inabalável a Deus; se tivesse enfrentado a exigência do povo para que lhe fizesse deuses adiante dele ao Egito com a justa indignação e horror que a proposta merecia; se lhe tivesse mencionado os terrores do Sinai, onde Deus tinha pronunciado Sua lei em tal glória e majestade; se lhes tivesse lembrado de sua aliança solene com Deus de obedecer a tudo que Ele mandasse; enfim, se tivesse dito aos israelitas que não cederia a suas súplicas, mesmo com o sacrifício da própria vida, teria tido influência sobre o povo para evitar uma terrível apostasia. Mas quando, na ausência de Moisés, sua influência foi requerida para ser usada na direção certa, quando devia ter ficado firme e intransigente como Moisés, para impedir que o povo seguisse uma conduta pecaminosa, sua influência foi exercida na direção errada. Foi fraco em fazer sua influência ser sentida em defesa da honra de Deus pela guarda de Sua santa lei. Mas, do lado errado, ele exerceu uma forte influência. Ordenou, e o povo obedeceu.
            Quando Arão deu o primeiro passo no caminho errado, ele foi imbuído do espírito que tinha atuado sobre o povo, e tomou a dianteira e comandou como um general, e o povo foi obediente de modo singular. Aqui Arão sancionou de modo decisivo os pecados mais graves, porque era menos difícil do que ficar firme em defesa do direito. Quando se desviou da integridade, consentindo com o povo em seus pecados, parecia inspirado por decisão, fervor e zelo novos para ele. Sua timidez pareceu subitamente se dissipar. Com zelo que nunca tinha manifestado na defesa da honra de Deus contra o erro, tomou os instrumentos para transformar o ouro na imagem de um bezerro. Ordenou que fosse construído um altar e, com convicção digna de melhor causa, proclamou ao povo que no dia seguinte haveria ‘festa ao Senhor’ (Êx 32:5). Os trombeteiros tomaram as palavras dos lábios de Arão e ressoaram a proclamação de companhia dos exércitos de Israel.
            A calma segurança de Arão em uma conduta errada lhe deu maior influência com o povo do que Moisés poderia ter tido em conduzi-lo a uma conduta certa e em subjugar sua rebelião. Que terrível cegueira espiritual deve ter sobrevindo a  Arão para que trocasse luz por trevas e trevas por luz! Que presunção de sua parte, proclamar uma festa ao Senhor ligada ao culto idólatra da imagem de ouro! Aqui se vê o poder que Satanás tem sobre mentes que não são inteiramente controladas pelo Espírito de Deus. Satanás tinha erguido seu estandarte no meio de Israel, e este foi enaltecido como o estandarte de Deus” (Testemunhos para a Igreja, v.3, p. 298-300).

            “A menos que a punição fosse aplicada rapidamente sobre a transgressão [nos eventos relacionados com a adoração do bezerro de ouro], os mesmos resultados teriam sido vistos novamente. A Terra tria se tornado tão corrupta como nos dias de Noé. Fossem esses transgressores poupados, e teriam seguido males maiores do que quando a vida de Caim foi poupada. Foi pela misericórdia de Deus que milhares de pessoas sofreram, a fim de evitar a necessidade de aplicar o juízo sobre milhões. A fim de salvar muitos, foi preciso punir poucos. Além disso, como o povo havia abandonado a fidelidade a Deus, foi perdida a proteção divina e a nação inteira, privada de defesa, ficou exposta ao poder de seus inimigos. Caso o mal não tivesse sido repudiado prontamente, Israel logo cairia presa de seus numerosos e poderosos inimigos. Foi necessário para o bem de Israel, e foi também uma lição para todas as gerações, que o crime fosse punido imediatamente. E a misericórdia não foi menor para os próprios pecadores que seu mau caminho fosse interrompido bruscamente. Se sua vida tivesse sido poupada, o mesmo espírito que os levou a se rebelar contra Deus teria se manifestado em ódio e conflitos entre eles mesmos, e eles teriam, finalmente, se destruído uns aos outros. Foi por amor ao mundo, por amor a Israel, e até mesmo aos transgressores, que o crime foi punido com severidade tão rápida e terrível” (Review and Herald, 11 de fevereiro de 1909).

           
QUINTA E SEXTA, 7 E 8 DE JULHO
“Mostra-me a Tua glória
(Êx 33:12-23)

            Moisés ficou terrivelmente consternado com toda aquela situação. Umas das razões de seu profundo abalo foi sem dúvida ao ver o fracasso, traição e frieza de um povo que acabara de presenciar inúmeros sinais sobrenaturais de Deus em favor deles. Assim é conosco quando pregamos uma verdade cristalina a algumas pessoas e simplesmente elas se fecham e dizem que não acreditam que sejam bem assim. Ou então quando coisas espantosas acontecem para abrir os olhos de alguém, e sem explicação elas simplesmente ignoram o fato ocorrido e continuam trilhando os mesmos caminhos. Quanta tristeza nos advém quando alguns de nossos parentes rejeitam a clara evidência da revelação? Se rejeitam e desprezam uma luz tão evidente, o que mais poderiam aceitar então? No final dos tempos os verdadeiros Cristão enfrentarão  problemas semelhantes e sentirão tristeza pela maneira como muitos se comportarão diante de um tempo tão solene e que exige de nós séria reflexão e preparação. A este respeito White escreveu que: “Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões - essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 31). No entanto, a mesma revelação nos orienta que: “Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis” (Ibdem).
            Moisés viveu momentos difíceis com os rebeldes e incrédulos que existia no meio do povo. Sua tristeza precisava de amparo, mas, não amparo humano apenas, precisava se refugiar em Deus e conhece-lo mais profundamente. Deus apresentou diante de Moisés, na fenda da roxa, a sombra de Sua glória. Da mesma forma, hoje, devemos, especialmente nos momentos de tristeza e frustração, buscar amparo em Deus e orar todos os dias para que Ele nos mostre a Sua glória que “é o Seu caráter” (Testemunhos para Ministros, p. 499).

Leitura Adicional

            “Encorajado pela certeza da presença de Deus, Moisés se aproximou mais e se aventurou a pedir bênçãos ainda maiores. ‘Rogo-Te que me mostres a Tua glória’ (Êx 33:18). Você acha que Deus repreendeu Moisés por sua presunção? Certamente, não. Moisés não fez esse pedido por curiosidade. Ele tinha um objetivo em vista. Ele via que, pelas próprias forças, não poderia executar de modo aceitável a obra de Deus. Sabia que, se pudesse obter uma clara visão da glória de Deus, teria a possibilidade de avançar em sua importante missão, não em sua própria força, mas na força do Senhor Deus todo-poderoso. Todo o seu ser estava voltado para Deus; desejava saber mais sobre Ele, a fim de sentir Sua presença em qualquer emergência ou perplexidade. Não foi o egoísmo que levou Moisés a pedir uma visão da glória de Deus. Seu objetivo era apenas o desejo de honrar melhor seu Criador.
            Deus conhece os pensamentos e intenções do coração, e entendeu as razões que motivaram o pedido de Seu servo fiel. ...
            Moisés tinha a humildade verdadeira, e o Senhor o honrou, mostrando-lhe Sua glória. Da mesma forma, Ele honrará todos os que O servirem, como fez Moisés, com o coração perfeito. Ele não exige de Seus servos que trabalhem em sua própria força. Ele transmitirá Sua sabedoria aos que tiverem espírito humilde e contrito. A justiça de Cristo irá à sua frente, e a glória do Senhor será sua retaguarda. Nada neste mundo pode prejudicar aqueles que são assim honrados por uma íntima ligação com Deus. A Terra pode tremer, as colunas do mundo podem tremer debaixo deles, mas não precisam temer. ‘Estou convencido’, escreveu Paulo, ‘de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor’” (Rm 8:38,39; Review and Herald, 11 de maio de 1897).

                                   
Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro “Nisto Cremos” lançado pela “Casa Publicadora Brasileira”. Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br